Parceria com o hospital garante o atendimento em casos de urgência e emergência
Santa Clara do Sul – Os vereadores aprovaram três projetos na sessão da semana passada, dia 30 de maio. Um deles autoriza o Executivo a firmar convênio com o Hospital Bruno Born (HBB), de Lajeado, visando à manutenção de serviços médico-hospitalares aos cidadãos do município, em caráter de urgência e emergência, a partir de 1º de junho de 2018.
Desde o incêndio criminoso ocorrido no pronto socorro (PS), o HBB passou a atender os pacientes apenas por meio do referenciamento feito pela Unidade Básica de Saúde do município, pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou por qualquer outra instituição de saúde. Ou seja, antes de buscarem atendimento no PS, os santa-clarenses devem procurar uma dessas instituições de saúde, que são as responsáveis por fazer a regulação dos pacientes ao pronto socorro em caso de necessidade.
Outra matéria aprovada permite que o governo municipal contrate um(a) agente comunitário(a) de saúde para atender excepcional interesse público, em caráter temporário. O(a) profissional terá carga horária de até 40 horas semanais. O motivo é o pedido de demissão da titular e a indisponibilidade de banca de seleção. A contratação se dará pelo período de até 180 dias contados a partir de 15 de maio de 2018, com possibilidade de prorrogação por igual período caso persistir a necessidade ou não ter inscritos e/ou aprovados no Processo de Seleção Específica.
A Câmara também autorizou o Executivo a contratar mais um(a) profissional higienizador(a) para atuar na Unidade Básica de Saúde, por um período de 180 dias, prorrogável por igual prazo, com carga horária de até 44 horas semanais. Tal demanda se faz necessária enquanto o processo de concurso público segue em tramitação.
Greve dos caminhoneiros
Helena Herrmann (MDB) falou sobre a greve dos caminhoneiros que mobilizou o país nos últimos dias. Disse ser totalmente favorável à manifestação, principalmente pela importância que a classe tem para todo o Brasil. Porém, ressaltou que o protesto que iniciou de maneira pacífica e com um propósito bem definido acabou perdendo o verdadeiro sentido no momento em que a greve se manteve mesmo após as principais reivindicações dos caminhoneiros terem sido atendidas pelo governo.
De acordo com a vereadora, um dos pontos questionáveis foi o fato de a greve ter penalizado todo o povo em vez de concentrar o foco nos verdadeiros responsáveis. “Acredito que o ideal seria protestar onde as decisões de fato ocorrem, como em Brasília, e não prejudicar os agricultores, por exemplo, que registraram a morte de animais em suas propriedades por falta de alimento e em alguns casos tiveram que descartar o leite”.
Helena ainda salientou que o caminhoneiro merece receber melhorias urgentes, sobretudo pela sua luta diária em se manter na profissão apesar de todas as dificuldades. Todavia, ela acredita que algumas pessoas oportunistas e mal- intencionadas acabaram se infiltrando nos protestos e provocando alguns conflitos desnecessários. “Se de fato ocorresse uma intervenção militar, como pedia a maioria das mobilizações, protestos como o dos caminhoneiros não seriam mais possíveis de serem realizados e toda a luta pela democracia daria lugar ao autoritarismo”, mencionou.
A vereadora também citou os reflexos negativos que a greve trouxe na economia dos municípios. “Nesses dias em que os setores da indústria, comércio, serviços e agricultura pararam de produzir foram contabilizados prejuízos significativos que serão sentidos logo adiante”, comentou. Embasando o seu ponto de vista, Helena leu um editorial publicado no jornal A Hora na semana passada que justamente tratou desse assunto.
Por fim, convidou os colegas e toda a comunidade para participar do tradicional jantar-baile de kerb do EC Cruzeiro, de Nova Santa Cruz, realizado no dia 2 de junho.Data de publicação: 04/06/2018
Créditos: Rafael Simonis
Créditos das Fotos: Rafael Simonis