O evento regional em alusão ao Dia da Mulher, realizado em Sampainho, foi também foi lembrado durante a sessão
A sessão da Câmara de Vereadores de Santa Clara do Sul, realizada na quarta-feira, dia 11, teve a provação de três projetos do Executivo e a retenção de um deles para a análise. Foram aprovados por sete votos e uma ausência o projeto 010/2020, que altera o coeficiente salarial da vaga de Orientador Social; o 011/2020, que estende para o exercício de 2020 o apoio do Programa de Qualificação Profissional da Juventude Santa-clarense; e ainda o projeto 13/2020, que trata das atribuições do cargo em comissão de Coordenador de Comunicação.
Os vereadores também falaram sobre a situação no município causada pela estiagem, e enalteceram o evento regional em alusão ao Dia da Mulher, realizado em Sampainho, entre outros assuntos.
Projeto de reajuste aos servidores é retido
O Legislativo reteve para análise o projeto 012/2020, que fixa o padrão básico de referência salarial dos servidores públicos municipais em R$ 751,87 a partir de 1º de março, concedendo reajuste de 4,31%. O tema deve ser debatido nas próximas sessões.
Evento regional
O evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher, realizado no município no domingo, dia 8, foi enaltecido por vereadores. Helena Lúcia Herrmann (MDB) e Rosane Maria Hendges Richter (Progressistas) solicitaram o envio de um ofício, em nome de todos os vereadores de Santa Clara do Sul, parabenizando a Coordenadora Regional Senhora Maria Lovani Ely e a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
O vereador Marcelo Foltz (PT), um dos anfitriões do evento em Sampainho, também falou sobre o sucesso do evento, que levou um grande público ao local. Ele agradeceu à presença do prefeito Paulo Cezar Kohlrausch, que palestrou sobre a agroecologia no município, dos deputados federais, Heitor Schuch e Elvino Bohn Gass, e do presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, e presidente da Contag, Aristides Santos. O vereador ainda agradeceu ao vice-prefeito, Fabiano Immich, por ter contribuído para molhar a estrada no local e assim diminuir a poeira; e elogiou a feira instalada na entrada da comunidade e a importância da participação da Secretaria da Saúde.
Obras em escola
Marcelo Foltz (PT) pediu informações à Secretaria de Educação sobre as reformas realizadas na Escola Gustavo Seidel, em Sampainho. Na tribuna, ele afirmou que a obra foi realizada de forma equivocada por ter sido executada em um terreno mais baixo que a rua, o que futuramente pode acabar causando problemas, entre eles de umidade. No entanto, ele disse que espera que a obra seja feita da melhor maneira possível por ter investimento de dinheiro público e também cobrou o cumprimento dos prazos para o término dos trabalhos, visto que o ano letivo iniciou em fevereiro.
Emendas
Marcelo Foltz (PT) pediu que seja um enviado ofício, em nome de todos os vereadores de Santa Clara do Sul, agradecendo ao deputado federal, Elvino Bohn Gass, e ao deputado Heitor Schuch, pela destinação da emenda de R$ 109 mil cada um para o custeio da Saúde no município. Ele também lembrou de uma emenda a ser empenhada pelo senador Paulo Paim (PT), no valor de R$ 150 mil, para ser utilizada na área da Saúde.
Estiagem preocupa vereadores
Vereadores falaram sobre a estiagem no município que motivou o Executivo a declarar situação de emergência nesta semana. Helena Herrmann (MDB), ressalta que o município ainda não atingiu ao indicie necessário para declarar a situação de emergência, mas entende que os prejuízos no campo devem aumentar nas próximas semanas, o que justifica a importância do pedido e também de ações de conscientização.
Para o presidente da Câmara, Márcio Haas (PTB), o decreto de emergência vai auxiliar os produtores a solicitarem seguro para cobrir perdas no campo.
Impasse sobre relatório
A vereadora Helena Hermann (MDB) cobrou Márcio Haas (PTB) sobre o relatório de gestão que não foi apresentado na sessão da semana passada para que fosse apreciado pelos vereadores. Disse que era responsabilidade dele ter encaminhado um ofício mencionando que o relatório foi apreciado pelos vereadores, o que acabou não acontecendo. Também ressaltou que se mantivesse a serenidade no trabalho no Legislativo e que aquele “não é local para politicagem”, e que ele estaria fazendo campanha durante o trabalho.
Em resposta, Haas afirmou que, na sessão anterior, ouviu Helena dizer que o relatório poderia ficar por 30 dias para análise na Câmara de Vereadores, e mesmo assim pediu desculpas quanto ao ocorrido. No entanto, ele reiterou que o relatório é referente aos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2019, e que poderia ter sido entregue antes para a Câmara de Vereadores. Lembrou, inclusive, que o dinheiro citado no relatório inclusive já havia sido gasto.
De acordo com ele, o Executivo exerce pressão sobre a Câmara de Vereadores ao encaminhar vários textos em regime de urgência. “Sempre que achar que preciso segurar algum projeto, vou fazer isso”. Haas também disse que se sente perseguido por ter se declarado como pré-candidato a prefeito nas eleições de outubro.
Referente a questão política, Haas retrucou a acusação, e disse que “não é o único candidato ou pré-candidato”.
Helena, no entanto, respondeu que é mentira a alegação de Haas sobre o que ela teria dito. E pediu que lhe fosse disponibilizada a gravação da sessão da semana anterior para verificar fatos.
Data de publicação: 13/03/2020
